segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Emos

Foram-se os dias das patricinhas, dos góticos e neo-hippies. A nova tribo que está tomando conta das ruas das grandes cidades brasileiras são os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas. Mas o que distingue os emos não é só a música, e sim as atitudes. Eles têm entre 11 e 18 anos e, nas roupas, são capazes de misturar as botas do punk, o colar de Wilma, a mulher de Fred Flintstone, e uma camiseta com a gatinha Hello Kitty.

O gênero emocore nasceu em Washington, na década de 80, para designar bandas que tocavam letras introspectivas, com batida pesada. Hoje, as principais são Good Charlotte, The Used e My Chemical Romance. 'É uma vertente do hardcore, por sua vez fruto do punk. Mas os punks têm letras políticas, enquanto as composições emos falam do que os adolescentes sentem'.

Para Regina de Assis, doutora em Educação pela Universidade Columbia, a tolerância é o traço de comportamento que distingue os emos de outros jovens. 'A atitude dos emos irrita outros jovens porque eles não temem os sentimentos, enquanto a maioria dos adolescentes busca afeto optando pela agressividade', diz. Há várias comunidades no Orkut dedicadas a atacar os emos. Os nomes de algumas beiram o bizarro, como 'Hitler também era emo'. Alguns fãs de música emocore afirmam que existem muitos 'paraguaios' - gíria usada pela turma para caracterizar aqueles que se fazem passar por emos sem entender nada da cultura. Muitos nem gostam da música, mas adotam as mesmas roupas e acessórios.     

Grupo: Ana Flavia, Daiane A, Deusiane, Jéssica Freitas. Mariellen, Rayane  de Jesus.
                                                                                                                                                                                                                     

Um comentário:

  1. Caros alunos,
    Removerei o comentário do aluno Vitor Pavioti, primeiramente, porque ele utiliza um texto de outro como de própria autoria e isso é plágio, crime contra a propriedade autoral. Visto que o comentário preconceituoso que estava postado não era dele, o aluno não pontuou, pois isso seria injusto com os colegas.

    Aproveito a oportunidade para lembrá-los que homofobia, bem como outras formas de preconceito, também são crimes, além de expressarem uma imensa falta de educação e consideração de quem os profere.

    Lamento profundamente a falta de sensibilidade e, acima de tudo, a falta de respeito do Vitor. Lamento também que todo meu esforço em tratar nas aulas das questões referentes à cultura, à importância da alteridade (respeito a outras culturas) e ao respeito às diferentes identidades (visto que cada um tem é sua) não tenha atingido a todos, como havia esperado. Mas, ainda, espero que todo o trabalho desenvolvido neste ano não tenha sido em vão.

    Desejo, sinceramente que nenhum de vocês jamais seja vítima de tamanho preconceito. Espero que com o tempo amadureçam e aprendam a lidar com as diferenças, afinal, assim, é bem mais fácil de viver em comunidade.

    Lembrando que sempre que buscarem um espaço para discussão estarei disposta, desde que essa seja bem argumentada e, acima de tudo, sadia.

    Não sei como expressar o tamanho de minha decepção, então, fico por aqui.

    Prof. Karina de Cássia

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